Empresário foi morto por parceiro de negócios ao reclamar de uso indevido de marca em site de vendas, diz suspeito

  • 28/05/2025
(Foto: Reprodução)
Em depoimento, investigado por ajudar a ocultar corpo de Nelson Carreira Filho afirmou que, antes de ser morto, empresário cobrou até R$ 100 mil por mês para não derrubar página de Marlon Couto por anúncios de produtos sem autorização. Empresário foi morto por desavença comercial com parceiro de negócios, diz suspeito Um dos suspeitos pelo desaparecimento de Nelson Carreira Filho disse em depoimento à Polícia Civil que o empresário foi morto em Cravinhos (SP) após reclamar do uso indevido de produtos de sua marca em uma página de comércio eletrônico administrada por Marlon Couto, parceiro de negócios de Nelson e investigado como autor do disparo que matou o paulistano no último dia 16 de maio. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp O suspeito que prestou depoimento é Tadeu Almeida Silva, que também confirmou ter presenciado o assassinato de Nelson e que ajudou, a pedido de Marlon, a ocultar o corpo do empresário, ainda não encontrado, depois de ser jogado em um rio. Nelson chegou a cobrar entre R$ 90 mil e R$ 100 mil por mês para não derrubar o site de Marlon, segundo Tadeu. "Houve uma desavença entre ambos, pois Nelson, seria o dono da marca 'Bariatric Gold' que Marlon estaria usando indevidamente no comércio eletrônico. Para tentar solucionar a questão, Nelson exigia o pagamento de uma quantia mensal para que ele não derrubasse a página em que o suplemento era vendido", resume a Polícia Civil, no interrogatório. O empresário Nelson Francisco Carreira Filho desapareceu após reunião de trabalho na sexta (16); carro foi encontrado na manhã seguinte na Zona Norte de SP Montagem g1/Reprodução Tadeu, Marlon e a esposa dele, Marcela Silva de Almeida, são apontados pela Polícia Civil como suspeitos pela morte do empresário e foram alvos de decretos de prisão temporária por 30 dias autorizados pela Justiça. Segundo as investigações, Marlon matou o empresário e jogou o corpo em um rio. Tadeu, por sua vez, presenciou a morte e ajudou na ocultação do cadáver, além de levar o carro de Nelson até a capital paulista e abandoná-lo lá. Já Marcela, ainda de acordo com a polícia, foi com Marlon buscar Tadeu em São Paulo, onde chegaram a tomar café com a esposa da vítima. LEIA TAMBÉM Quem são os suspeitos de matar empresário durante reunião de negócios e jogar corpo em rio no interior de SP Perícia acha vestígios de sangue em prédio onde empresário desaparecido pode ter sido morto baleado, no interior de SP Horas após morte de empresário, suspeitos tomaram café com esposa da vítima para consolá-la durante sumiço; VÍDEO Até a última atualização desta reportagem, os três não haviam sido encontrados pela polícia e, portanto, são considerados foragidos. A Polícia Civil confirmou que a perícia encontrou vestígios de sangue na empresa onde Nelson participou da reunião. Suspeitos da morte do empresário Nelson Francisco Carreira Filho em Cravinhos, SP Arte/EPTV O que dizem as defesas? O advogado de Tadeu, Renato Savério, disse nesta terça-feira que ele confessou ter visto o homicídio e que ajudou a ocultar o corpo de Nelson. Ainda segundo Savério, Tadeu levou o carro do empresário até São Paulo (SP). De acordo com a defesa, é Tadeu quem aparece nas imagens de câmeras de segurança obtidas pela polícia usando o boné de Nelson nas proximidades de onde o veículo foi deixado na zona Norte de São Paulo no mesmo dia do sumiço. Já o advogado Nathan Castelo Branco, que defende Marlon, disse que o empresário está em viagem de negócios, mas vai se apresentar à polícia para esclarecer os fatos. O g1 procurou, mas não encontrou a defesa de Marcela. Desaparecimento de empresário No dia 16, Nelson saiu de carro de São Paulo e foi até Cravinhos, na região de Ribeirão Preto, para uma reunião. O encontro terminou às 14h20. Ao procurar a polícia, a esposa dele disse que o último contato com o marido foi às 12h57, pouco antes do fim da reunião. Ela ainda enviou mensagens depois disso, mas não obteve resposta. O carro do empresário foi flagrado em praças de pedágio no interior de São Paulo, momentos depois da reunião de negócios em que o homem foi visto pela última vez. Em todas as imagens, não é possível ver quem estava dirigindo, por conta dos vidros escuros. Já na noite do dia16, um radar detectou o veículo circulando pela Avenida Engenheiro Caetano Álvares, já na zona Norte da capital. Duas câmeras de segurança na mesma região também registraram o veículo em movimento às 19h09. O carro foi abandonado na Rua Clara de Oliveira e encontrado pela polícia na manhã seguinte, no sábado (17). Segundo a família, não havia sinais de arrombamento ou roubo de pertences. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/05/28/empresario-foi-morto-por-parceiro-de-negocios-ao-reclamar-de-uso-indevido-de-marca-em-site-de-vendas-diz-suspeito.ghtml


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